CULTURAS DE INVERNO: Canola se consolida como alternativa estratégica de inverno no RS

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Grupo Camera aposta na cultura da canola como vetor de inovação, renda e sustentabilidade para produtores do Estado. Projeto ganha nova força com o avanço da industrialização e do suporte técnico oferecido aos produtores.

A cultura da canola tem ganhado protagonismo entre as alternativas para o inverno nas lavouras do Rio Grande do Sul. Com tradição e pioneirismo, o Grupo Camera tem sido um dos impulsionadores da cultura no estado, oferecendo assistência técnica, estrutura de originação e investimento em industrialização, agregando ainda mais valor à cadeia produtiva.

O assunto foi tema de uma live realizada durante a Expoagro, de Santo Cristo, pela equipe da Mais FM, tendo o locutor Cleiton Roberto como apresentador. Participaram Cristiano Gerhard, Gerente da Casa Camera Santo Cristo, Darlei Stein, Gerente da Casa Camera Buriti e membro do CAC – Comitê Agronômico Camera, Elton Froelich, Produtor Rural de Santo Cristo e parceiro do Grupo Camera e Junior Rosa de Almeida, Diretor de Commodities do Grupo Camera.

Pioneirismo

Cristiano Gerhard relembrou que o Grupo Camera foi um dos pioneiros no incentivo à cultura da canola no Estado, iniciando o projeto há mais de duas décadas. “O Projeto Canola da Camera conecta assistência técnica, originação e comercialização, e hoje está estruturado para oferecer todo o suporte necessário ao produtor: desde a escolha das cultivares, passando pelo plantio, acompanhamento e, principalmente, pela garantia de compra do grão com condições comerciais seguras”.

Segundo ele, os interessados em participar devem procurar uma das Casas Camera da região para orientação técnica e planejamento da safra. “Temos uma rede de assistência técnica que atua diretamente no campo, oferecendo acompanhamento completo e personalizado”, destaca Gerhard.

Pesquisa aplicada e validação agronômica: o papel do CAC

Darlei Stein reforçou o compromisso da empresa com a validação de cultivares de alta performance. “Hoje temos várias variedades de canola disponíveis para comercialização nas Casas Camera, com diferentes ciclos e tolerâncias. Essas cultivares foram testadas no nosso Campo Experimental 7 (C7), em Santo Rosa, onde o CAC realiza um trabalho criterioso de validação técnica antes da recomendação ao produtor”.

Entre os diferenciais da canola, Stein destacou o bom desempenho em áreas de menor aptidão, excelente cobertura de solo, potencial de produtividade, além da crescente demanda do mercado nacional por grãos e derivados da cultura. “O Brasil ainda tem uma área muito pequena dedicada à canola, e o Rio Grande do Sul concentra praticamente toda a produção. Estamos falando de uma cultura com grande potencial de expansão”, pontua Stein.

Visão do campo: a experiência do produtor

O produtor Elton Froelich, parceiro do Grupo Camera e cultivador de canola há vários anos, compartilhou sua experiência com a cultura. “Comecei plantando alguns hectares, buscando diversificação e melhor uso do solo no inverno. A canola se adaptou muito bem à minha propriedade, tem um ciclo produtivo interessante e hoje é parte importante do meu planejamento agrícola. A evolução da cultura tem sido notável, principalmente com o apoio técnico da equipe da Camera”. Froelich destacou ainda a rentabilidade da cultura, o fácil manejo e os ganhos agronômicos – como a quebra do ciclo de doenças e a cobertura de solo no inverno.

Industrialização da Canola: agregando valor e gerando empregos

Junior Rosa de Almeida, Diretor de Commodities do Grupo Camera, apresentou um panorama do mercado da canola e os próximos passos do grupo. “A canola é um grão estratégico. O farelo resultante do processamento tem altíssimo valor nutricional e é muito utilizado na formulação de rações. Já o óleo é essencial para a indústria alimentícia e, principalmente, para o setor de biodiesel”.

Segundo o Diretor, a planta industrial de São Luiz Gonzaga, que está em fase final de construção, será um marco para a consolidação da cultura no estado. “Essa unidade vai processar a canola produzida na região, fortalecendo a cadeia local. A produção de óleo vegetal será destinada, entre outros usos, à planta de biodiesel do grupo, localizada em Ijuí”, complementa. A expectativa é que a unidade entre em operação em breve, gerando emprego, renda e impulsionando o desenvolvimento regional. “Com essa estrutura industrial, o produtor pode contar com segurança na comercialização, valorização do produto e previsibilidade para investir na cultura. O Grupo Camera acredita que o futuro da canola está apenas começando”, finaliza Junior.

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